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Vacina HPV: prevenção do câncer começa na infância


O Papilomavírus Humano (HPV) está relacionado a quase 100% dos casos de câncer de colo de útero.

 

Mas o vírus também pode causar câncer em outras regiões como ânus, vulva, vagina, pênis e orofaringe. A boa notícia é que existe uma maneira eficaz de se prevenir contra essas doenças: a vacina contra o HPV.


A importância da vacinação



Mais de 300 mil mulheres morrem todo ano em razão do câncer de colo de útero, segundo dados do Centro de Investigação Translacional em Oncologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Mas essa realidade pode mudar.

 

A vacina contra o HPV é uma maneira comprovada de prevenir esse e outros tipos de câncer. Disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2014, ela é recomendada para meninas e meninos dos 9 aos 14 anos, afinal a imunização é mais eficaz quando administrada antes de uma vida sexual ativa.

 

Apesar de o HPV estar mais ligado aos cânceres em mulheres, vale reforçar que os meninos também devem ser vacinados. Outro fato interessante é que a alta cobertura em meninas reduz o risco de infecção em meninos, protegendo ambos os sexos.

 

Hoje, no Brasil, os índices de vacinação infantil contra o HPV ainda estão abaixo do ideal: 57% para meninas e menos de 40% para meninos, enquanto a meta é atingir 90%.

 

A desinformação é um dos principais obstáculos para a adesão à vacinação. Muitas pessoas têm dúvidas infundadas sobre a segurança da vacina, mas é preciso superar esses mitos para garantir que mais pessoas se beneficiem da proteção oferecida.

 

A vacina contra o HPV é segura e eficaz e faz parte do programa de vacinação de mais de 50 países.

 

 

Como se dá a transmissão do HPV?


Apesar de a relação sexual ser a forma mais comum de transmissão, o vírus também pode ser transmitido pelo contato direto com qualquer região da pele ou mucosa infectada. Portanto, mesmo se você tiver um único parceiro, ainda pode ser infectado.

 

Essa informação é importante para combater um dos motivos que impedem muitos pais e responsáveis de vacinarem seus filhos: o estigma que conecta o vírus à promiscuidade.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem a meta de eliminar o câncer de colo de útero como doença de saúde pública até 2030. E, para que isso seja possível, é fundamental conscientizar a população do Brasil e do mundo sobre a importância da vacinação, afinal essa é uma ferramenta valiosa na prevenção não só do câncer de colo de útero, mas também de diversos outros.

 

Busque informações em fontes confiáveis e vacine suas crianças e adolescentes!






Este artigo foi publicado no Portal de Saúde - Unimed Brasil.

Texto: Agência SA 365 | Edição e Revisão: Unimed do Brasil

Fontes: Instituto Butantan, OPAS.

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