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Sexo na terceira idade


O sexo na terceira idade, para muitos, é considerado um tabu. O preconceito envolvendo pressão pela estética ou vigor físico da juventude pode fazer com que algumas pessoas tenham pudor em abordar esse tema com seus médicos ou parceiros.


Mas a sexualidade não deixa de existir conforme a pessoa envelhece. Ela apenas se transforma. A manutenção de uma vida sexual ativa, prazerosa e segura traz benefícios para a saúde emocional e física da população idosa.


Mudanças no corpo e o sexo na terceira idade


Com o passar dos anos, a produção hormonal diminui, a pele fica mais seca e também aumenta a incidência de problemas cardiovasculares. Tudo isso pode abalar a saúde física e psicológica de homens e mulheres – impactando diretamente também a sexualidade.

Nos homens, a redução da produção da testosterona pode acontecer a partir dos 40 anos e afetar a função erétil.


Nas mulheres, a aproximação da menopausa também é acompanhada de redução hormonal – e da lubrificação natural da vagina. Isso pode reduzir a libido e provocar desconfortos durante o ato sexual.


Quando as questões fisiológicas (relacionadas ao organismo) se somam a preconceitos etários, têm-se a redução do interesse pela busca do prazer. Mas não precisa ser assim! É possível e benéfico manter a sexualidade ativa independentemente da idade, conforme veremos nas dicas a seguir.

9 dicas para estimular o prazer sexual na terceira idade


Prazer não tem raça, gênero – nem idade máxima. Quanto aos aspectos fisiológicos, eles podem ser contornados. Confira as dicas:

  1. O uso de lubrificantes vaginais ajuda a evitar o desconforto provocado pelo ressecamento natural.

  2. Camisinha é fundamental, mesmo sem risco de gravidez indesejada. Ela ajuda a prevenir as diversas infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em homens e mulheres. Teste seus conhecimentos sobre o tema aqui.

  3. O preservativo feminino (que é interno) protege contra as ISTs e elimina a necessidade de pausa para colocar o preservativo externo masculino.

  4. O ato sexual não se resume à penetração. Toques pelo corpo, massagens, carinhos, beijos, abraços e até o tom de voz são formas de vivenciar o prazer.

  5. Explorar e conhecer o próprio corpo ajuda a descobrir o que lhe proporciona prazer, sozinho ou em parceria.

  6. Cuidar da saúde física e mental aumenta a sensação de bem-estar e impacta positivamente a autoestima e, como consequência, a sexualidade. Experimente praticar atividades ao ar livre, ter uma alimentação saudável e se divertir com amigos.

  7. A prática de exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico ajuda a melhorar a qualidade sexual e a prevenir a incontinência urinária.

  8. O uso de remédios estimulantes de ereção só deve ser feito com orientação médica.

  9. Por fim, é fundamental manter consultas e exames periódicos em dia. Não raro, a perda da libido está relacionada a outros problemas de saúde ou mesmo a medicamentos específicos. Por isso, converse sempre abertamente com seu médico sobre o assunto para pensar em alternativas.


Este artigo foi publicado no Portal de Saúde - Unimed Brasil.

Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil

Fontes: Governo do Estado do Rio de Janeiro, Unimed Rio Preto

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