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Saiba como a alimentação pode prevenir enxaquecas



Muitas vezes ela chega do nada, a luz começa irritar os olhos, qualquer barulho parece alto demais e até beber uma xícara de café causa um desconforto insuportável. Quem convive com crises de enxaqueca provavelmente vai se identificar.


A enxaqueca não é uma simples dor de cabeça, é uma doença neurológica crônica que causa dores intensas durante as crises. Entre os gatilhos estão alguns hábitos e alimentos. Identificá-los é o primeiro passo para ajudar a diminuir as crises.



O efeito dos alimentos é diferente em cada organismo. Por exemplo, o café: enquanto pode desencadear dor de cabeça em alguns, para outros, é fonte de alívio. Isso acontece porque a cafeína – encontrada também no chá-mate, chocolates e nos refrigerantes a base de cola e guaraná – altera a circulação sanguínea. O segredo é evitar o excesso e não ultrapassar os 400 miligramas diários.


Além da cafeína, outros alimentos provocam alterações na dilatação e constrição de vasos sanguíneos, podendo agir como gatilhos da crise. São eles:


  • Realçadores de sabor (glutamato monossódico) presentes em molhos prontos e salgadinhos

  • Embutidos, como salaminhos, mortadelas e salsichas

  • Bebidas alcoólicas

  • Queijos

  • Frutas cítricas

  • Adoçantes artificiais, como aspartame e sucralose

  • Chocolates

  • Alimentos muito gelados

  • Alimentos muito gordurosos

Condições como intolerância ao glúten e à lactose também podem desencadear crises. Por isso, é importante sempre procurar um médico para investigar as causas das dores de cabeça.



Sabemos que manter uma alimentação saudável e praticar exercícios ajuda a evitar diversas doenças. Com a enxaqueca, não é diferente. Mas o que fazer quando a crise já chegou? Nesse caso, alimentos ricos em ômega 3, triptofano, selênio, magnésio, anti-histamínicos e vitaminas do complexo B podem ser grandes aliados.

Saiba onde encontrar essas substâncias:

  • Peixes e linhaça

  • Amendoim, castanhas e amêndoas

  • Banana, maracujá, abacate e granola

  • Gengibre, erva-doce e canela

  • Feijão, lentilha e grão-de-bico

Lembrando que a exclusão ou inclusão de novos hábitos alimentares deve ser feita apenas quando há comprovação da relação com a doença. O acompanhamento médico no tratamento das dores é fundamental.


Além dos hábitos alimentares, outros comportamentos podem estar relacionados às crises. Os mais comuns são:

  • Jejum

  • Falta de hidratação

  • Sono

  • Ambientes pouco confortáveis

  • Excesso de luz ou telas

  • Estresse

A junção desses hábitos para quem já sofre com as enxaquecas aumenta a ocorrência de vômitos, visão turva ou com pontos luminosos, tonturas e até formigamentos.




Por fim, uma dica para quem quer entender a relação entre hábitos ou alimentos e as dores é elaborar um diário da enxaqueca. Você pode anotar o que comeu, quantas horas dormiu e em qual momento entre esses intervalos as dores começaram. Já existem aplicativos de celular que te ajudam a relatar sua rotina. Isso pode ajudar o médico no diagnóstico e na recomendação do tratamento mais adequado.



Este artigo foi publicado no Portal de Saúde - Unimed Brasil.

Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil

Fontes: Ministério da Saúde | BBC | HCor

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