A família é normalmente o primeiro espaço social da vida, no qual muitos ensinamentos básicos são passados às crianças. Esse laço de carinho e atenção é benéfico para os envolvidos e cria segurança emocional.
Porém, está longe de ser fácil manter um relacionamento. Não é simples saber como agir com as mudanças de fase dos pequenos. Criar limites com tamanha intimidade pode ser difícil para ambos os lados.
Interações familiares estimulam o desenvolvimento dos pequenos. Para quem gesta, o estímulo começa já na barriga, com conversas com o bebê. Depois do nascimento, a relação acontece com trocas cotidianas.
São pequenas sementes plantadas todo dia, como demonstrar afeto, fazer atividades juntos e incentivar a percepção e criatividade da criança. Isso reforça o vínculo e estimula outras relações que ela terá na vida.
Os pais têm maior impacto e responsabilidade em guiar as interações no início. Na adolescência, a responsabilidade é um pouco mais dividida e com mais maturidade, eles já podem entender como dialogar melhor para um convívio com saúde e respeito.
Ninguém é próximo de alguém com quem não consegue conversar. Mesmo pais e crianças. Se comunicar com paciência e acolhimento, sem agressividade, estreita vínculos. Nunca é tarde para começar!
Por circunstâncias como a correria do dia a dia, é comum não conseguir sempre prestar atenção em tudo. Quando isso acontecer, não se julgue e procure voltar ao assunto. Assim, você transmite segurança.
A escuta te ajuda a entender a individualidade desse pequeno ser. Essa compreensão deixa a criança à vontade para se abrir. Quando ela for mais velha, poderá abordar o diálogo com mais consciência.
Com presença e comunicação, fica mais fácil criar limites. Uma criança precisa deles para viver em sociedade e consigo. Você também! É comum em relações íntimas ter dificuldade de estabelecê-los, ou até achar que não importam.
A hora de dormir e do dever de casa, refeições em família, entender os momentos a sós (da criança e dos pais), delimitar o que pode ser dito para as pessoas – e como. Tudo isso pode ser difícil para adultos, imagine para uma criança?
Por fim, qualquer tipo de relação precisa de limites.
Lembre-se: uma convivência harmônica necessita de diálogo.
É necessária uma comunidade para educar uma criança. Claro, normalmente os pais são os principais responsáveis. Mas também podem atuar na formação do pequeno outros familiares, amigos, escola e psicólogos.
Você não precisa ficar só! Receber ajuda pode melhorar a relação com seu filho.
Este artigo foi publicado no Portal de Saúde - Unimed Brasil.
Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil
Fontes: Hospital Português | Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal
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