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Mão-pé-boca: como a doença afeta as crianças?


Quando bolinhas vermelhas aparecem pelo corpo da criança, a família logo se pergunta: é catapora, brotoeja ou alergia? Mas esse também pode ser um sintoma da síndrome mão-pé-boca (SMPB), especialmente quando as bolinhas surgem nas partes do corpo que dão nome a ela.


A doença causada por um vírus tipo coxsackie é benigna e autolimitada, ou seja, passa sozinha.

A SMPB é mais comum em bebês e crianças até os 5 anos de idade, mas adultos também podem ser infectados pelo vírus. A doença está relacionada principalmente ao costume das crianças de levar tudo à boca, o que liga um alerta para a importância dos hábitos de higiene.



A síndrome mão-pé-boca é uma doença altamente contagiosa, portanto, é comum que a transmissão ocorra entre crianças, principalmente em creches e escolas. Depois de entrar em contato com secreções ou objetos contaminados, os primeiros sintomas costumam aparecer entre dois a três dias.


Entre os principais sintomas, o primeiro a aparecer é a febre repentina e persistente que pode durar, em média, de dois a três dias. Após a febre, aparecem as bolhas e erupções dolorosas nas mãos, boca, pés e outras partes do corpo. Devido a dor causada pelas feridas, é comum que a criança tenha dificuldade para engolir, podendo ficar desidratada e sem vontade de se alimentar.

O diagnóstico de mão-pé-boca é feito pelo pediatra de forma clínica, não havendo necessidade de internação na maioria dos casos. Sendo uma doença viral, não existe uma medicação específica para tratamento, mas os médicos podem receitar remédios para amenizar os sintomas.


A principal forma de tratamento é manter a criança em repouso, hidratada, oferecendo alimentos um pouco mais pastosos para reduzir o desconforto ao engolir. Para amenizar as coceiras e as dores das bolhas, os pais podem dar mais banhos na criança, tomando cuidado para não esfregar as feridas. Ainda não existe uma vacina contra a doença, mas como outras infecções virais, a SMPB regride sozinha com o passar dos dias.

Mas, atenção: por se tratar de um vírus, é possível se contaminar com outras mutações do coxsackie ao longo da vida.


A forma mais efetiva de evitar o contágio da SMPB continua sendo manter bons hábitos de higiene. Por isso, é tão importante estimular que a criança lave as mãos corretamente com água e sabão desde a primeira infância. Em creches e escolas, atenção redobrada ao compartilhamento de talheres, garrafinhas e brinquedos.

Entre as diversas doenças virais que podem afetar as crianças, estão também as hepatites. Saiba porque a OMS está em alerta e como proteger seus filhos no artigo Hepatite em crianças: sintomas pra ficar de olho



Este artigo foi publicado no Portal de Saúde - Unimed Brasil.

Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil

Fontes: Ministério da Saúde | Sociedade Brasileira de Pediatria 1, 2 | Einstein

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