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Mitos e verdades sobre aneurisma cerebral


Vamos fazer uma analogia:

se você analisar o nosso corpo como uma grande orquestra, o cérebro pode ser considerado o maestro. É ele que rege todo o sistema nervoso, responsável por nossas ações, voluntárias e involuntárias.


Quando ocorre qualquer problema que possa prejudicar o desempenho do maestro – o cérebro – toda a orquestra desafina.


É isso que acontece no diagnóstico de um aneurisma cerebral. Esta doença é causada pela dilatação na parede da artéria intracraniana, vaso sanguíneo que promove a circulação de sangue no cérebro. Quanto mais grave é a dilatação, maior é a estrutura cerebral que ela comprime, podendo provocar sintomas como visão dupla, fotofobia ou, até mesmo, convulsões.

O aneurisma cerebral é uma doença silenciosa e, por estar localizada em uma região tão importante e sensível do nosso corpo, é pauta de muitas dúvidas.


Vamos falar um pouco sobre elas?

Existe algum fator de risco para o aneurisma cerebral?

Não existe uma causa específica para o aneurisma cerebral, porém algumas pessoas têm mais predisposição para desenvolver a doença. Alguns fatores possuem relação mais próxima à formação ou presença de aneurismas, como tabagismo, hipertensão arterial, fragilidade na parede das artérias cerebrais e ser do sexo feminino.


Estima-se que o histórico familiar possa ser responsável por até 15% dos casos e o risco aumenta com o envelhecimento.


Quais são os sintomas?


Como é feito o diagnóstico do aneurisma cerebral?

Os exames principais para detectar a doença são a angiotomografia e a angiorressonância, tomografia e ressonância, respectivamente, específicos para os vasos sanguíneos. Se necessário, o neurologista pode solicitar estes exames após consulta médica e avaliação dos sintomas. Quanto maior a dilatação, mais fortes eles se apresentam e mais rápido a doença pode ser identificada. No entanto, algumas pessoas podem ter um aneurisma bem pequeno e não ter nenhum sintoma por toda a vida.



Aneurisma cerebral tem tratamento? Existem remédios para atenuar os sintomas?


Após diagnosticado, o aneurisma deve ser avaliado por um neurocirurgião. Não existe tratamento medicamentoso para a doença, o que é feito por intervenção cirúrgica.

São duas técnicas para tratar o aneurisma cerebral. A primeira é por uma microcirurgia para colocar um clip que comprime a dilatação impedindo o seu rompimento. A segunda é menos invasiva, com a introdução de um cateter pelas artérias que conduz vários fios de metal maleáveis para o interior do aneurisma, impedindo a entrada de sangue e protegendo o vaso sanguíneo de se romper.

Por mais que o aneurisma cerebral não tenha causas totalmente conhecidas, vimos no decorrer deste artigo que, em alguns casos, sua ocorrência tem a ver com os nossos hábitos. Por isso é importante lembrar que devemos manter atividades saudáveis, alimentação equilibrada e o check-up sempre em dia. Afinal, a orquestra do nosso corpo precisa do seu maestro – o cérebro – sempre presente.



Este artigo foi publicado no Portal de Saúde - Unimed Brasil.

Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil

Fontes: Hcor | Albert Einstein

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