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Glaucoma: O que é e como prevenir?



Você já imaginou se sua visão pudesse ser roubada? Pois é praticamente isso que o glaucoma faz: ele furta a capacidade de enxergar, gerando perdas significativas na visão (às vezes, até irreversíveis).

Trata-se de uma doença silenciosa que atinge mais de 900 mil pessoas no Brasil e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a segunda maior causa de cegueira no mundo (a primeira é a catarata).


O glaucoma é uma doença ocular causada pelo aumento na pressão interna do olho, que afeta o nervo óptico – o responsável por levar as informações do que enxergamos para o cérebro, para ele interpretar o que foi visto.

Um dos motivos que aumentam essa pressão interna é a obstrução do canal de drenagem de líquido (humor aquoso). Quanto maior a pressão, mais dano ao nervo óptico e ao campo visual.




Por isso, se diz que a doença “rouba” a visão, pois age na função do nervo. Ela é progressiva e, se não for tratada, pode levar à cegueira permanente.

Fatores de risco para o glaucoma

  • Histórico familiar comprovado

  • Miopia e hipermetropia

  • Medicamentos que provocam dilatação da pupila


Na maioria dos casos, o glaucoma é assintomático. Se a pessoa percebe que está enxergando menos, é um sinal de alerta, pois a doença já pode estar avançada.

Nesse processo, podem ser percebidos outros sintomas derivados da menor sensibilidade da retina: menor percepção de contrastes, dificuldade de leitura e alteração na adaptação no claro e no escuro. Sintomas mais explícitos, como dor no globo ocular, são mais raros e ocorrem principalmente em casos de glaucoma de ângulo fechado, quando pode ocorrer um aumento súbito da pressão intraocular.

Por ser uma doença normalmente silenciosa, a prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais. É importante procurar um médico oftalmologista anualmente para obter uma avaliação completa da sua visão.

Além de manter as consultas em dia, vale lembrar que uma boa alimentação é uma grande aliada para prevenir doenças.

Procure ter uma dieta rica em frutas, legumes e vegetais e evite alimentos que contenham gorduras trans, pois são inflamatórios, assim como os que têm corante, conservante e realçadores de sabor (glutamato monossódico). É recomendado também controlar adequadamente o diabetes e a hipertensão arterial, que podem causar glaucoma secundário, o chamado neovascular.

O tratamento deve ser feito com o acompanhamento de um oftalmologista que pode prescrever colírios (que atuam baixando a pressão ocular, permitindo interromper ou diminuir o processo de dano no nervo óptico e a perda de visão), cirurgias ou uso do laser.

As células que já estiverem mortas não podem ser regeneradas. Por isso, o diagnóstico precoce é tão importante.

Glaucoma tem cura?

O glaucoma não tem cura, mas as complicações podem ser evitadas com a realização de exames preventivos e seguindo o tratamento prescrito. Quanto mais cedo for descoberto, maiores as chances de tratá-lo.





Este artigo foi publicado no Portal de Saúde - Unimed Brasil.

Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil

Fontes: Ministério da Saúde 1, 2, 3 | Einstein 1, 2

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