O diagnóstico de diabetes não decreta o fim do bem-estar, na verdade, ele é um chamado para adoção de hábitos mais saudáveis. Se você tem diabetes ou é próxima de alguém que a tenha, confira algumas dicas de cuidado neste texto.
Medidas que envolvem cuidados com alimentação, atividades físicas e a frequência de consultas e exames médicos são importantes para controlar a doença.
Alimentação controlada
Algumas adaptações na dieta fazem toda diferença para a saúde de quem tem diabetes. A primeira é moderar o consumo de fontes de carboidratos simples, como batata, pão e macarrão. Dê preferência às versões integrais dos alimentos, com mais fibras.
Uma dica complementar é aumentar o consumo de fibras (aveia e legumes), que, inclusive, reduzem a velocidade de absorção dos carboidratos e ajudam a controlar a glicemia.
Também é importante reduzir o açúcar. Se você é fã do sabor adocicado, pode substituir o do tipo tradicional por adoçantes à base de sucralose e stevia, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes.
Procure consumir diariamente também de três a cinco porções de legumes e verduras e foque, com moderação, em boas fontes de gordura: azeite de oliva, castanhas e abacate.
Por fim, é importante comer frutas todos os dias, mas não exagere nas porções. Esses alimentos contêm “frutose”, um tipo de carboidrato que também aumenta a glicemia. Em caso de dúvida, procure sempre orientação médica.
É necessário destacar que apenas especialistas podem passar uma dieta. Porém, há uma recomendação, válida mesmo para quem não tem diabetes.
Como ela funciona? Na hora de servir o prato, deixe metade dele coberto por verduras e legumes, crus ou cozidos. Já ¼ seria com alimentos fonte de proteínas animal ou vegetal (carne, frango, tofu). E o restante (¼), com carboidratos.
Chegamos agora na importância de manter o corpo ativo para controlar o diabetes e viver com bem-estar. A atividade física faz com que o organismo reduza a glicose no sangue, pois melhora o funcionamento metabólico.
Se você está sedentário, procure um tipo de exercício que goste e experimente. Caso já esteja movendo o copo, uma dica é não fazer exercícios em jejum, para evitar a hipoglicemia (a redução significativa da glicemia no sangue).
Acabou de receber uma injeção de insulina? Então, descanse os músculos por pelo menos uma hora. A faixa glicêmica ideal para fazer exercícios, de acordo com o Hospital Albert Einstein, é de 100 a 250.
Se estiver acima de 250, o Ministério da Saúde recomenda deixar a atividade para outra hora. Está entre 80 e 100? Nesse caso, você pode consumir um carboidrato e medir novamente.
O bem-estar é mais facilmente alcançado – e mantido – quando o paciente tem uma rotina frequente de consultas e exames.
Além de orientar e prescrever, o acompanhamento médico verifica se as medidas tomadas (exercícios, alimentação e medicação) estão funcionando ou se é necessário alterar a abordagem. Apenas especialistas podem fazer isso.
Não seguir o tratamento adequado, ou fazê-lo sem consistência, pode dar espaço para algumas complicações. Elas são variadas, como cegueira, doenças cardiovasculares, insuficiências renais etc.
O cuidado com o diabetes é para a vida toda. Busque orientação profissional de confiança.
Para finalizar, que tal conferir dicas para ter uma alimentação saudável e econômica?
Este artigo foi publicado no Portal de Saúde - Unimed Brasil.
Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil
Fontes: Associação Nacional de Atenção ao Diabetes | Hospital Albert Einstein 1, 2 | Sociedade Brasileira de Diabetes | Ministério da Saúde
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