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Colo do útero: entenda suas mudanças


Você conhece o colo do útero? Essa parte do corpo da mulher só costuma ser lembrada quando o assunto é parto, não é mesmo? Mas entender o seu funcionamento é importante para a compreensão do próprio ciclo menstrual e reprodutivo – além de ajudar na prevenção de doenças.


1. O que é o colo do útero?

O colo uterino, também chamado de cérvix ou cérvice, é a parte inferior e mais estreita do útero, que faz a ligação entre o canal vaginal e os órgãos internos do sistema reprodutor feminino.

Com aproximadamente 3 centímetros de comprimento, ele funciona como uma barreira de proteção para que agentes infecciosos não cheguem ao útero.


É através de sua minúscula abertura que a menstruação é liberada todos os meses – e é essa mesma abertura que se dilata até 10 centímetros para permitir o parto vaginal.

2. Onde fica o colo do útero?


O colo do útero está localizado no fundo da vagina, na parte inferior do útero. A posição permite que ele funcione como divisa entre órgãos internos e externos do sistema reprodutor feminino.

Mas você sabia que o colo do útero se movimenta ao longo do ciclo menstrual? É isso mesmo: ele pode ficar mais alto ou mais baixo. Esse “sobe e desce” pode variar de acordo com o organismo e ser mais ou menos perceptível ao toque. Normalmente, quando a mulher ovula, ele fica mais alto e, na época da menstruação, costuma ficar um pouco mais baixo.

3. Como sentir o colo do útero?

Algumas mulheres fazem uma espécie de autoexame para entender o próprio ciclo, ou mesmo para saber o tamanho adequado de absorventes internos ou coletores menstruais.


Elas podem sentir o próprio colo do útero ao inserir o dedo indicador na vagina. Para fazer isso, é preciso estar com as mãos e unhas devidamente higienizadas e encontrar uma posição confortável.


Com esse toque, é possível verificar a altura e se ele está aberto ou fechado. É como encontrar a parede final da vagina. Enquanto as paredes vaginais são mais rugosas, a do colo do útero é mais lisa e tem um furinho no meio. Quando está no período fértil ou durante a menstruação, a pele é mais macia, lembrando a da boca. Já nos outros períodos, e principalmente na gravidez, o tecido fica mais firme, parecido com o tocar na ponta do nariz.


De qualquer forma, é fundamental fazer uma consulta anual com ginecologista e seguir sua orientação sobre o Papanicolau.


O colo do útero está localizado no fundo da vagina, na parte inferior do útero. A posição permite que ele funcione como divisa entre órgãos internos e externos do sistema reprodutor feminino.

Mas você sabia que o colo do útero se movimenta ao longo do ciclo menstrual? É isso mesmo: ele pode ficar mais alto ou mais baixo. Esse “sobe e desce” pode variar de acordo com o organismo e ser mais ou menos perceptível ao toque. Normalmente, quando a mulher ovula, ele fica mais alto e, na época da menstruação, costuma ficar um pouco mais baixo.

4. Como fica o colo do útero no período fértil?

Durante o período fértil, o colo do útero tende a ficar mais alto, mais macio e com a abertura maior. Essa mudança acontece para facilitar a fecundação.


Ele também fica mais úmido, devido à produção do muco cervical. Esse muco, que lembra uma clara de ovo, ajuda na sobrevivência e na locomoção dos espermatozoides.

Fora do período fértil, o colo do útero produz outro tipo de muco, mais grosso, que funciona como um tampão que impede a passagem de bactérias ou agentes infecciosos para o interior do útero.

5. O que significa colo do útero baixo ou curto?

O colo do útero muito baixo, com o canal vaginal curto, é também chamado de prolapso uterino. Isso pode provocar corrimento frequente, dificuldade de urinar e defecar e dor durante as relações sexuais.


A principal causa é o enfraquecimento dos músculos que sustentam o útero, mais comum entre mulheres mais velhas que tiveram vários partos vaginais. É importante agendar uma consulta médica nesse caso, pois o colo do útero baixo aumenta o risco de infecções urinárias e cervicais.

Entre as gestantes, o colo do útero baixo pode ser sinal de que o dia do parto se aproxima. Se ainda estiver no início da gravidez, é importante avaliar a situação e o risco de prematuridade com a equipe médica.

6. O que significa colo do útero fechado ou aberto?

O colo do útero fica fechado quando a mulher não está no período fértil e também durante a gestação para proteger os órgãos internos e o feto.


Mas atenção: apenas o fato de estar com o colo do útero fechado não significa que a pessoa esteja grávida. É preciso confirmar com exame de sangue ou de urina.

Durante o período fértil e durante a menstruação e no final da gestação, o colo do útero se abre para permitir a passagem do fluxo menstrual, do muco, e, claro, do bebê.


7. Quais são os exames do colo do útero?

O principal exame preventivo para doenças do colo do útero é o Papanicolau, também chamado de esfregaço cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical.

Você sabia?

O nome deste exame é uma homenagem ao patologista grego Georges Papanicolau, criador do método no século XX e considerado uma das mais importantes contribuições à medicina preventiva ainda vigente.

No exame, após a inspeção visual, o profissional faz uma raspagem suave no colo do útero com uma espátula e escovinha. As células coletadas são então analisadas em laboratório. Toda mulher que tem ou já teve vida sexual deve submeter-se ao exame preventivo periódico, especialmente as que têm entre 25 e 64 anos.


O exame é importante para detectar lesões que podem sinalizar a presença de cistos, tumores ou infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HPV. A confirmação de qualquer diagnóstico, porém, é feita a partir de exames complementares solicitados pelo médico.

E vale lembrar: além do exame periódico, a atitude que protege o colo do útero contra doenças e infecções é usar sempre preservativo nas relações sexuais, combinado?

Agora que você já conhece melhor a importância dessa área do órgão reprodutor, que tal saber mais sobre a prevenção do câncer de colo do útero?



Este artigo foi publicado no Portal de Saúde - Unimed Brasil.

Texto: Agência Babushka | Edição e Revisão: Unimed do Brasil

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